Nova lista semestral de vinhos até R$55

Com alegria divulgo hoje mais uma de minhas tradicionais listas semestrais de vinhos de até R$ 55. Trata-se da edição de número 14, repleta de vinhos nacionais e feita com muita facilidade – observe que apenas dois vinhos bateram o teto financeiro estabelecido. Trago aqui bebidas bem razoáveis e corretas, principalmente porque tenho aproveitado com bastante assertividade algumas promoções. E a regra é: o valor pago. Assim: nada de temer promoções, pelo contrário. As aproveite.

A partir dessa percepção a lista destacará alguns saldos de vinhos, sobretudo de lojas consagradas como Grand Cru, World Wine e Vinci. Ademais, destacam-se vinhos nacionais (cinco), alguns comprados em vinícolas, e bebidas compradas em supermercados e grandes varejistas. Dessa vez, infelizmente não trouxemos nenhum vinho rosé, que nos agrada muito, mas nos últimos meses o consumo dessa bebida se concentrou em rótulos mais caros ou trazidos do exterior.

O primeiro bloco de vinhos carrega três escolhidos: dois australianos e um espanhol. São os vinhos comprados em saldos de começo de ano. O Tatty RD, 100% Shiraz, foi comprado por R$ 55 na Vinci, e é um grande vinho. Num jantar realizado para dar início ao Carnaval, em Porto Alegre, foi comemorado pelo dono da casa que nos acolheu e ama a casta. Assim: valeu demais cada gota, sobretudo depois de uma hora aberto e a despeito de seus nove anos de vida. O Duck Shoot (World Wine) está um degrau abaixo, mas foi muito simpático e nos agradou pela uva, que tanto tem sido consumida. Valeu! Por fim, o Xabec (Grand Cru). Trata-se de um vinho de MontSant, pertinho do Priorato, na Catalunha, que representa com muita honestidade tudo o que se produz a partir da mineralidade local. Um vinho comprado com cerca de 50% de desconto não poderia ter sido levado em garrafa única. As duas que abrimos no semestre estavam perfeitas, e já conhecíamos o rótulo. Bom demais, inclusive melhor, na nossa opinião, que o Beslum, da mesma casa e mais caro.

O segundo bloco da lista desse ano vem da Espanha e da Itália. O primeiro mereceu post exclusivo na semana passada, e trata-se do corretíssimo Las 2ces, feito com a casta Bobal. O segundo fez parte da minha primeira compra na Evino, loja da qual virei freguês, deixando de lado a Wine depois de anos de fidelidade virtual. O Leggendario, feito a partir de uma uva que não conhecíamos (Nero di Troia) estava bem correto e fez por merecer entrar nessa lista.

O terceiro bloco é formado pelos vinhos nacionais e ocupa 50% da lista. Dois espumantes muito corretos. Sendo que o primeiro mereceu post recente, o querido Casa Valduga Arte brut (12 meses) safrado. O segundo é o Miolo brut rosê que no supermercado Nordestão, em Natal, foi encontrado a preço muito correto, melhor que o praticado em São Paulo. Por fim, a velha casa Forrestier nos impressionou com sua nova gestão e alta qualidade do que nos entregou. A compra foi feita diretamente na vinícola e trata-se de um Riesling que chamou a atenção. Das mãos do produtor, e com texto recente no blog, veio o Larentis Cepas Selecionadas feito a partir de Ancellotta. Tenha paciência para deixar a garrafa aberta uma hora e entenderás o que estou dizendo. Belíssimo vinho. Por fim, o corretíssimo e popular Faces Merlot, que na verdade leva na sua fórmula mais duas uvas em proporções menores – a Tannat e a Cabernet Sauvignon. Experimente, pois a simplicidade leva a um belo resultado.

Diante dessa lista feita com muito prazer e sem qualquer dificuldade, só me resta dizer: saúde! Aproveite. Aposte no que indico, traga suas experiências e brindemos à vida.