O nosso site ficou fora do ar por não termos renovado o certificado de segurança. Não foi por maldade ou ausência de recursos, mas por ignorância. Agora está tudo certo com a ajuda de um amigo querido, e no exato instante de divulgarmos MAIS uma edição semestral de minha lista de vinhos que me custaram até R$ 55,00 no ato da compra, e foram consumidos entre 01 de novembro e 01 de maio. Se prepare, pois existem coisas bem conhecidas de minhas relações, mas também boas novidades. A imensa maioria comprada em supermercados onde o garimpo exige paciência, mas os resultados tendem a ser muito bons. Como de costume, tem pra todo gosto: rosê, espumante, branco e tinto. Vamos lá?
No campo dos rosados, duas belíssimas surpresas compradas em dezembro, durante um período de descanso na querida Natal-RN. O Valcatrina, do Alentejo, foi comprado no gigante Nordestão, e harmonizou perfeitamente com o rocambole de camarão que minha sogra faz com absoluto carinho e amor. Já o Mil Caminhos foi pego na prateleira de uma padaria por conta do preço, e confesso que me arrependi até abrir. Estava muito correto e foi bem com tudo o que comemos para abrir a noite do Ano Novo. Dois golaços.
No campo dos espumantes, um eterno item de minhas listas: o Casa Valduga Arte 12 meses brut. Acredite: no Superville, supermercado da Lapa, em São Paulo, ele ainda custa menos do que R$ 55. E sempre que o abrimos, o louvamos. Nesse exato instante, enquanto escrevo, uma garrafa dele me acompanha. O outro é uma Cava, e olha que resisto demais aos espumantes mais simples da Espanha. O Jaume Serra brut, no entanto, comprado a menor de R$ 50 no Supermercado Violeta, rede da zona oeste paulistana, entrega bem demais. Vale.
Entre os brancos, o Miluna é vinho carimbado, e esta foi a última garrafa que consegui por R$ 33 no Pão de Açúcar naquela lógica de leve 3 e pague 2. Vale demais, mas uma das garrafas não estava boa. Paciência. Entra aqui um vinho barato que merece atenção. Bem gelado, o Alorna Porta do Sol, do Tejo, entrega frescor em bom nível. Fecha a lista um potente lisboeta que nunca mais foi encontrado em sua versão branca no Violeta: o Platônico da Manz, pelo qual paguei R$ 39. Esse vinho foi até rótulo de casamento recente e sobraram elogios. Se não encontrar o branco, puxe o tinto e serás feliz.
Por fim, a lista dos tintos. Dois deles são extremamente conhecidos, e via de regra são encontrados a preços muito maiores que estes. O valenciano Las 2 Ces é o tinto da nossa casa, e no Violeta ainda paguei R$ 39. Já o Elegido é um uruguaio tranquilo, blend de Tannat com Merlot, que sempre entrega simpatia, tranquilidade e diversão. A última garrafa veio por R$ 39 no mesmo Violeta, mas já peguei esse rótulo a R$ 80 na mão – nunca no bolso. Fecha a lista uma surpresa extremamente agradável. Num empório bem bacana de beira de estrada, a caminho de Campos do Jordão, pelas alturas de Quiririm, encontramos o Caves Santa Marta, do Douro, por R$ 55. Alegria a cada gole, um vinho muito gostoso.
Curtiu? Não deixe de me contar sobre suas aventuras nas minhas listas, e para completar, vou deixar abaixo um bônus de cinco vinhos mais encontrados dentro do nosso preço. O primeiro é branco, os demais são todos tintos.
Le Coste / Itália / Romagna / Grand Cru / 48,00
Anciano – clássico / Espanha / Valência / SuperVille / 29,00
Paulo Laureano / Portugal / Alentejo / Superville / 49,00
Penedo do Lexim / Portugal / Lisboa / Violeta / 39,00
Val de Ucha / Portugal / Dão / Violeta / 49,00
